23 abril 2008

Uma cidade só para mim!

quatro da manhã e estou a chegar a casa. que não é a minha casa nem o meu lugar, mas é um canto. chovia e eu andava por aí... passei por mil lugaras e ruas. e chovia. e parei no lugar de sempre. lá estava ele revolto, furioso, transparente, escuro, frio, quase humano. não tinha onde ir nem onde ficar. não tinha a quem ligar. não tinha nem tenho. fui e vim e parei no mesmo lugar. e fiquei. sozinha. tempo e silêncio. pára. vem.

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