25 novembro 2009

Come what may!

“Never knew I could feel like this”… viajava demasiado a correr, ouvindo vagas de uma música que lhe tocara de forma especial! Pensava como não tinha aproveitado os poucos minutos que tinham tido na madrugada já desse dia. Aqueles minutos escassos e fugidios que tão bem conhecia e que do lado dele pareciam sempre os primeiros minutos de todo um resto de sonho. Tudo o que tinham dito no dia anterior ecoava na sua mente deixando o coração pulsar de forma estranha. Estavam a caminhar em direcção a um muro e poderiam esbarrar de frente, provocando feridos graves de todas as partes, até de terceiros. Ele teimava em tentar que ela o considerasse cobarde e ela considerava-o apenas a pessoa mais inteligente que já tinha conhecido, o homem mais doce que já tinha visto, o ser, e apenas ele, único que ela tinha amado. Não havia ninguém que a tivesse compreendido no seu todo e gostado do conjunto sem se queixar. Também por isso ela o sabia especial na sua vida. Demasiado especial para o perder...

"Não me esqueças..."

"Come what may, come what may..."

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